“Coisas admiráveis são difíceis de ser criadas, mas facilmente destruídas.” – F.E. Jacob
Saudações!
O livro de hoje é mais uma ficção. Como podem ver, tenho variado bastante os temas por aqui, pra não cair na mesmice e ficar o tempo todo falando sobre dinheiro e investimentos.
Homo tempus: o que sobrou do futuro? é o primeiro livro do F.E. Jacob. E posso dizer que é um baita livro! Confesso que comecei a ler sem muita pretensão, mas a história é envolvente e só consegui parar de ler a hora que realmente terminou.
O livro traz a história de Wallace Vidal, um jovem francês, morador de Estrasburgo, funcionário de biblioteca e que viaja no tempo. Não vou revelar mais detalhes do enredo, porque seria spoiler. Mas posso dizer que a obra é muito bem escrita, tem grandes referências e transmite veracidade no que propõe. É uma distopia muito bem escrita, bem construída, com muita atenção aos detalhes e que espero não se tornar realidade em 2085.
Além de referências a grandes filósofos contemporâneos como Roger Scruton e T.S. Elliot (tem até um pouquinho de Jurassic Park na história), merecem destaque as críticas do autor em relação a nossa sociedade atual. Apesar de boa parte da história se passar no futuro, uma boa parte dele, infelizmente, já vivenciamos. Selecionei alguns trechos com essas críticas, tomando o cuidado para que eles não revelassem muito sobre o enredo:
Os valores criados pela sociedade as infantilizaram a um ponto em que não eram mais capazes de resolver problemas complexos de forma coletiva e até mesmo problemas elementares de forma individual.
Wallace, existe um velho provérbio que diz que tempos difíceis criam homens fortes, homens fortes fazem tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos e homens fracos fazem tempos difíceis.
Vivemos hoje sob a mais poderosa das tiranias. Uma tirania sem tirano, mas que ao mesmo tempo em que está em toda parte, é invisível.
As pessoas hoje são incapazes de admitir o fato de que a vida não tem garantias e quando não conseguem atender às suas expectativas irreais, culpam o capitalismo, o governo, o racismo, o machismo, os ricos ou quem mais for conveniente.
Porque nos dias de hoje a palavra social é usada para dar legitimidade a qualquer coisa. — Ela responde. — As maiores injustiças são cometidas em nome da “Justiça Social”, pessoas são despejadas em nome da “Função Social da Propriedade” e coisas assim.
Vou recomendar o livro pra todo mundo agora! Gostei mesmo!
Também é possível traçar alguns paralelos com Anonimatum, outro livro que comentei por aqui recentemente: ambos falam de distopias futuristas onde, apesar da tecnologia, as coisas não vão muito bem neste pálido ponto azul, tornando a sobrevivência do Homo sapiens uma missão bem complexa.
Compre no link abaixo, leia e deixe seu comentário aqui! Duvido que não irá gostar!
HOMO TEMPUS: O QUE SOBROU DO FUTURO? – F.E. JACOB
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Bacana, fiquei interessado.
Há tempos não leio um livro de ficção. Parabéns por diversificar os temas das leituras!
Stark.
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obrigado pelo comentário!
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