Saudações, detetives e detetivas!
O livro desta semana é o pai, o mito fundador da literatura de investigação: Auguste Dupin, o primeiro detetive, de Edgar Allan Poe. Este livro foi o que inspirou a criação de outros detetives ainda mais famosos, como Sherlock Holmes.
A edição que pude ler contém três histórias do detetive, todas elas recheadas daquele mesmo apreço pelos detalhes e minúcias que encontramos na obra de Sir Arthur Conan Doyle. Parecia que eu estava lendo mais algumas aventuras de Holmes e Watson. Para ser sincero, bastaria trocar o cenário de Paris por Londres para você nem perceber que não se trata de uma história deles.
Foi uma bela surpresa este livro, e se você gosta das histórias de Holmes e Agatha Christie, também irá gostar das aventuras de Auguste Dupin.
Abaixo, alguns trechos do livro (não me reclamem de spoilers, o livro já tem bem mais de 100 anos de idade):
Assim como o homem forte vibra com sua habilidade física, e se deleita com aqueles exercícios que chamam seus músculos para a ação, assim o analista encontra satisfação na atividade moral que desembaraça as coisas.
Ele encontra prazer até mesmo nas ocupações mais triviais que coloquem em ação seus talentos. Adora os enigmas, as charadas e os hieróglifos; exibe, na solução de cada um deles, um grau de perspicácia que parece sobrenatural às pessoas comuns.
Neste último, onde as peças têm movimentos diferentes e bizarros, com valores diversos e variados, aquilo que é apenas complexo é confundido (um erro bastante comum) com o que é profundo. [é uma comparação entre os jogos de damas e xadrez]
Em nove entre dez casos, é o jogador mais concentrado, e não o mais inteligente, quem vence. [sobre o xadrez]
A diferença na quantidade de informações obtidas não está na validade da inferência, mas na qualidade da observação. O conhecimento necessário é o do que observar.
O poder analítico não deve ser confundido com a engenhosidade em sentido amplo; porque, enquanto o analista é necessariamente esperto, o homem esperto muitas vezes é claramente incapaz de análise.
Veremos que, de fato, os engenhosos são sempre fantasiosos, enquanto que os verdadeiramente imaginativos são sempre analíticos.
A atividade é, muitas vezes, cheia de interesse, e aquele que tenta realizá-la pela primeira vez pode ficar espantado com a distância aparentemente ilimitada e com a incoerência entre o ponto de partida e o de chegada.
Ainda assim, a experiência mostrou, e a verdadeira filosofia sempre vai mostrar, que uma vasta parte, talvez a maior, da verdade surge daquilo que parece irrelevante.
livro pode ser encontrado na Amazon, no link abaixo:
AUGUSTE DUPIN, O PRIMEIRO DETETIVE – EDGAR ALLAN POE
Também vou deixar os links para mais histórias de detetive:
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Você já leu este livro? Qual sua opinião sobre ele?
Até semana que vem, com mais um livro!
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