
Todo mundo que começa a ler sobre educação financeira e investimentos, se depara logo de cara com este conceito: a reserva de emergência.
A reserva de emergência ou colchão de segurança, como chamam alguns, é um valor destinado a cobrir, vejam só, emergências, sem que você precise mexer em seus investimentos e pagar imposto de renda, taxas, etc, além de perder rentabilidade.
Um exemplo bobo: digamos que sua geladeira quebrou, e você precisa comprar outra. O custo dessa compra será de 2 mil reais. Se você não tiver a reserva de emergência, vai precisar vender algum dos seus investimentos para cobrir os custos. Tranquilo, você pode vender umas ações, uns títulos do Tesouro Direto…mas e se o problema for no fim de semana, ou a noite, quando os bancos e corretoras não funcionam?
Por isso recomendo que o valor da reserva de emergência fique na poupança. Precisou? Está lá, a qualquer hora, em qualquer lugar.
E de quanto deve ser este valor?
Recomenda-se que o valor seja de pelo menos 6 vezes o valor das suas despesas mensais rotineiras. Exemplo: se você gasta 3 mil reais por mês, o valor da sua reserva deve ser de pelo menos 18 mil reais. Caso não use, pode pegar os rendimentos e ir aplicando em outros investimentos que achar melhores.
Ficou com dúvida? Tem alguma pergunta? Concorda com este conceito?
Este texto faz parte da campanha #JaneiroVerde.